Proteja sua empresa de phishing e malware gerados por IA

Cibercriminosos usam IA para criar sites de phishing e malware em massa: saiba como se proteger

Perigo iminente: sites maliciosos gerados em massa com IA

Em um cenário alarmante, cibercriminosos estão aproveitando plataformas de criação de sites com IA para lançar ataques de phishing e distribuir malware em escala inédita. Desde fevereiro, investigadores da Proofpoint identificaram dezenas de milhares de URLs maliciosas geradas pela ferramenta Lovable, imitando marcas conhecidas e escapando de detecções automatizadas.

Essa facilidade de criação reduz drasticamente a barreira para ataques em massa, comprometendo dados sensíveis de empresas e consumidores. Entender esse modus operandi é o primeiro passo para implementar defesas eficazes.

Perigo iminente: sites maliciosos gerados em massa com IA

Em poucas semanas, plataformas de criação de sites com IA, como a Lovable, tornaram-se armas nas mãos de criminosos. Desde fevereiro, a Proofpoint identificou dezenas de milhares de URLs maliciosas geradas automaticamente, direcionadas a empresas e consumidores de diversos setores.

Esses sites falsos imitam com perfeição portais de grandes marcas, incorporando recursos anti-bot como CAPTCHAs e filtros de segurança para escapar de detecções automáticas. O resultado é um ataque em escala inédita, que sobrecarrega os sistemas de defesa tradicionais.

Com a barreira de entrada reduzida, grupos maliciosos conseguem lançar campanhas de phishing e distribuir malware em massa, aumentando significativamente o risco para quem ainda não conta com soluções de monitoramento avançado.

Lovable na mira dos hackers: o construtor de sites abusado

A plataforma Lovable disponibiliza modelos prontos e inteligência artificial para criar sites de forma ultrarrápida, sem exigir conhecimentos técnicos avançados. Cibercriminosos aproveitam essa facilidade para gerar milhares de páginas fraudulentas, customizando conteúdos e URLs em massa.

Para escapar de sistemas de detecção automática, os atacantes adotam várias estratégias:

  • Domínios rotativos: uso de registros descartáveis para cada campanha, evitando bloqueios permanentes;
  • Incorporação de CAPTCHAs e delays intencionais, simulando comportamento humano;
  • Validade curta das páginas, ativando links por poucas horas antes de gerar novas instâncias;
  • Reprodução fiel de layouts e logos de marcas conhecidas, dificultando a identificação por ferramentas de segurança.

Esses recursos, aliados a serviços de phishing-as-a-service como Tycoon, permitem criar portais falsos de login e distribuir malware de maneira rápida e em grande escala, ampliando o alcance e a eficácia dos ataques.

Quatro campanhas em foco: Microsoft, UPS, Aave e RAT zgRAT

O relatório da Proofpoint identifica quatro operações distintas, cada uma com objetivos e vetores de ataque próprios:

Na primeira campanha, cibercriminosos recorreram ao serviço Tycoon para distribuir centenas de milhares de e-mails de phishing. Os links levavam a páginas falsas de login da Microsoft, projetadas para capturar credenciais, tokens de autenticação multifator (MFA) e cookies de sessão. Mais de 5.000 organizações foram visadas.

A segunda ação simulou comunicações da UPS: cerca de 3.500 mensagens continham links para sites fraudulentos que solicitavam dados pessoais, números de cartão de crédito e códigos SMS. As informações eram imediatamente enviadas a um canal no Telegram controlado pelos atacantes.

A terceira campanha focou-se em roubo de criptomoedas. Quase 10.000 e-mails fingiam ser da plataforma DeFi Aave, levando vítimas a conectar suas carteiras digitais em portais falsos. Esse engano resultou na provável perda de ativos financeiros dos usuários.

Por fim, a quarta operação utilizou a Lovable para distribuir o trojan remotamente gerenciado zgRAT. Os e-mails ofereciam downloads de supostas faturas, mas instalavam um software espião que dá acesso total às máquinas infectadas.

Resposta da Lovable e os desafios persistentes

Em reação ao uso malicioso da plataforma, a Lovable reforçou sua estrutura de segurança em julho, adotando sistemas de detecção em tempo real que analisam padrões de criação de sites suspeitos. Além disso, passou a realizar verificações diárias automáticas para identificar e remover URLs fraudulentas antes que ganhem amplo alcance.

Entre as ações já implementadas, destacam-se:

  • Detecção em tempo real de fluxos de criação suspeitos, bloqueando contas que exibem picos incomuns de URLs;
  • Varreduras diárias de todos os sites hospedados, com remoção imediata de páginas que contenham indicadores de phishing ou malware;
  • Monitoramento de padrões de navegação e uso intensivo de CAPTCHAs internos para diferenciar usuários legítimos de bots maliciosos.

Apesar dos avanços, ainda existem pontos frágeis: a dependência de regras pré-definidas pode atrasar a identificação de novas técnicas de fraude, e invasores continuam a registrar domínios descartáveis para driblar bloqueios.

Além disso, o processo de verificação humana permanece limitado, o que permite que campanhas de curta duração escapem ao filtro automático. Na prática, isso significa que criadores de sites maliciosos ainda conseguem lançar páginas fraudulentas antes de serem removidas, mantendo a ameaça ativa e em constante evolução.

Como proteger sua empresa com soluções de IA seguras

Para proteger sua empresa deste cenário de ataques em massa, é fundamental adotar soluções que combinem inteligência artificial e automação para monitoramento e defesa em tempo real.

  • Monitoramento contínuo de tráfego, URLs e padrões de acesso suspeitos;
  • Detecção proativa de comportamentos anômalos, com alertas imediatos;
  • Automação de resposta a incidentes, bloqueando atividades maliciosas sem intervenção manual;
  • Avaliação regular de vulnerabilidades e auditoria de sistemas para corrigir falhas antes que sejam exploradas.

Com a IntelexIA, sua empresa conta com uma equipe especializada em configurar e manter essas automações de forma personalizada. Isso garante não apenas a identificação rápida de tentativas de phishing e distribuição de malware, mas também a adaptação constante das defesas à medida que novas ameaças surgem.

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Fonte Desta Curadoria

Este artigo é uma curadoria do site TugaTech. Para ter acesso à matéria original, acesse Cibercriminosos usam IA para criar sites de phishing e malware em massa

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